Para Refletir

26. Meu Jeito (My Way)
Paul Anka / Jacques Reveaux / Claude François

E agora o fim está próximo
Então eu encaro a cortina finalCorrigir
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza

Eu vivi uma vida por inteiro
Eu viajei por cada e em todas as estradas
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Arrependimentos, eu tive alguns
Mas então, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção

Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, ao longo da estrada
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Sim
Teve horas
Eu tenho certeza de que você sabe
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar

Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engoli e cuspi fora
Eu encarei tudo isso e continuei altivo
E fiz do meu jeito

Eu amei, eu sorri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido

De pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não eu
Eu fiz do meu jeito

E o que é um homem, senão o que ele tem
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha

Os registros mostram
Que eu recebi as desgraças
E fiz do meu jeito

Sim, esse era meu jeito 

25. Trechos do livro "O Arroz de Palma"de Francisco Azevedo
Colaboração de Marines Rostirola, em 08/08/2018
"Família é prato difícil de preparar.
São muitos ingredientes.
Reunir todos é um problema...
Não é para qualquer um. 


Os truques, os segredos, o imprevisível.
Às vezes, dá até vontade de desistir...
Família é prato que emociona.
E a gente chora mesmo. 
De alegria, de raiva ou de tristeza.

O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita.
Bobagem!
Tudo ilusão!
Família é afinidade, é à Moda da Casa.
E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.

Há famílias doces.
Outras, meio amargas.
Outras apimentadíssimas.
Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. 

Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo.
Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.

Enfim, receita de família não se copia, se inventa.
A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia.
Muita coisa se perde na lembrança. 

Aproveite ao máximo.
Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete!

                    Família:
Feliz quem tem e sabe curtir, aproveitar e valorizar..."       
     Família é projeto de Deus!

Então...
Amem-se,
Perdoem -se,
Aceitem-se,
Tolerem-se
e vivam como se hoje fosse o último dia que vocês vão estar com a sua família. 

24. DIGA-ME QUEM SOU
Quando eu era mais novo, a vida parecia tão maravilhosa, milagrosa, linda, mágica. Depois, mandaram-me para longe, para ensinar-me a ser sensato, lógico, responsável, prático. E mostraram-me um mundo onde eu poderia ser confiável, intelectual, cínico.
Às vêzes, quando o mundo inteiro esta dormindo, os questionamentos são profundos demais para um homem simples. Então, o que foi que aprendemos? Eu sei que parece absurdo, mas diga-me, quem sou. Mas cuidado com o que vai dizer, senão vão te chamar de radical, liberal, fanático, criminoso.
Eu gostaria de sentir que és aceitável, respeitável, legal.

23. A VERDE GRAMA DE MINHA TERRA
"A cidade natal parece a mesma de sempre. E lá, a me esperar, estão minha mãe e meu pai.
A velha casa está ainda de pé, apesar da pintura estar rachada e suja. E lá está a árvore onde eu costumava brincar.
Então eu acordo…e olho a minha volta. Frias paredes cinzas me cercam, e eu percebo que eu estava apenas sonhando.
Mas um dia, todos eles estarão lá para me esperar, e de braços dados nós andaremos novamente. E eu me deitarei na verde grama, debaixo da velha árvore da minha casa."

22. EM ALGUM LUGAR ALÉM DO ARCO ÍRIS

Somewhere over the rainbow
Em algum lugar além do arco íris, bem lá no alto, tem uma terra que eu ouvi falar em uma canção de ninar. O céu é azul, e os sonhos que você ousa sonhar, realmente se realizam.

Algum dia eu vou fazer um desejo a uma estrela, e vou acordar onde as nuvens já foram deixadas para trás. Onde os problemas derretem como gotas de limão, bem longe das chaminés. É lá que você me encontrará. Em algum lugar, além do arco íris, onde pássaros voam. Por que, então, eu também não posso?

21. NOSSOS FILHOS, NOSSA VIDA
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem, independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente. Um dia sentam-se perto de nós, e dizem uma frase ou escrevem um texto com tal maturidade, que sentimos que não podemos mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquele safadinho que já é um homem e aquela danadinha que já não quer andar de mão comigo, que eu não percebei? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o uniforme do Maternal?

E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça! Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.

E ali estamos não, com os cabelos ralos e esbranquiçados.

Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos tempos, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros, que esperamos não repitam.

Não mais os pegaremos nas portas das escolas e das festas. Passou o tempo do inglês, da natação. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres e agendas coloridas. O beijinho de boa noite e o “sonhem com os anjinhos”.

Não os levamos suficientemente ao parquinho, ao shopping. Não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que  gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.

No princípio, nos acompanhavam à serra, ou iam à praia, entre embrulhos, biscoitos, engarrafamentos e amigos. As cantorias sem fim. Depois chegou o tempo  em que viajar com os pais  começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficam exilados dos filhos. Tem a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morrem de saudades daquelas "pestes". Chega o momento em que só nos resta ficar de longe, torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente  tinha desaprendido, reaprende a rezar), para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível.

O jeito é esperar: uma hora nos darão netos. O neto é a hora do carinho ocioso  e estocado, não exercido nos próprios filhos, e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de re-editar o nosso afeto.

Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles  cresçam. 

Aprendemos a ser filhos depois que somos pais.

Um grande abraço e beijos de quem os ama e torce por vocês.


Flávio, 13 de julho de 2004. Adaptação de um texto que li ...)

20. O BEM
Se o ser humano sempre estivesse preparado para enfrentar, com amor e sabedoria, todos os erros do seu próximo, que contra si são enviados, quantas vezes se defenderia só com esta proteção maravilhosa que o Bem lhe oferece.

O Bem forma em volta de nós um círculo de proteção quase intransponível às forças adversas. As pedras jogadas contra quem esta desta maneira protegido, podem resvalar e voltar a atingir diretamente o agressor, mesmo que não o desejemos.

Quem faz o Mal, o faz para si.

Reflexões Exotéricas/Ponte para a liberdade/Fundação Educacional e Editorial Universalista

19. UTOPIA
A utopia esta lá no horizonte.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.
Eduardo Galeano

18. CONHECE-TE A TI MESMO
No alto do templo de Delfos, o templo de Apolo, estava inscrito um dos lemas mais célebres de toda a cultura grega: “Conhece-te a ti mesmo”. 

Hoje em dia se entende que a sentença significa que se deva praticar a introspecção, isto é, tentar conhecer nossos próprios pensamentos e desvendar o inconsciente.

A frase do templo de Apolo, por si só, tem a finalidade de promover a compreensão da missão do homem nesse mundo divino e ordenado, e sugere que o homem vá além da mera percepção de sua presença no universo.

Para muitos de nós, o “conhece-te a ti mesmo” orienta para que cada um pense o seu lugar no universo e vença os apelos do orgulho, da insolência e da arrogância, corrija seus defeitos e vença suas paixões, mediante o exercício do comedimento racional que o conduzirá à justeza de atitudes. Para que cada um seja coautor da sua própria medida ideal de comportamento.

“Conhece-te a ti mesmo” simboliza a verdade que existe em nós desvelada pela identificação das opiniões de cada indivíduo entre as tantas que circulam no meio humano.

17. BENEFICÊNCIA
Beneficência é o bem que devemos fazer aos outros, independentemente de desejá-lo ou não. É praticar Amor e Caridade. Essas duas palavras resumem tudo o que de nobre existe no universo, e deveriam ser pontos essenciais da vida de todas as pessoas.

Amar a Deus e aos outros é a Lei Divina, e Caridade significa humildade, benevolência, solidariedade, fraternidade, e nega qualquer orgulho e egoísmo. É quando o homem pensa primeiro nos outros antes de em si próprio. Reinasse ela na Terra, o mau aqui não imperaria; fugiria envergonhado; ocultar-se-ia, visto que, em toda parte, se acharia deslocado. Os homens conformariam seus atos e palavras a “não fazerem aos outros, o que não quiserem que lhes façam”.

No sentido prático, caridade é ajuda material. Mas também através de pensamentos, palavras e ações a exercemos. A própria prece é uma caridade. A oração feita com fervor em benefício de outrem consiste em uma dedicação nossa a essa pessoa. A visita a um enfermo é caridade.

“Vinde benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.” 

“Senhor, quando Te vimos com fome, e Te demos de comer? Ou com sede, e Te demos de beber? E quando Te vimos estrangeiro, e Te hospedamos? Ou nu, e Te vestimos? E quando Te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-Te?” 

“Em verdade vos digo, que quando o fizestes a um de meus irmãos, a mim o fizestes.” 

Mateus (25 – 34; 40).

Mas qualquer doação deve ser feita de tal maneira que o beneficiado sequer saiba de onde vem o recurso, e de tal forma que não humilhe àquele; tem somente o objetivo de amenizar o sofrimento de quem realmente necessita. Esta é a verdadeira beneficência, secreta e espontânea.

A lição novamente nos vem do Evangelho de Mateus (6 - 2,4):

“Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade, vos digo: já receberam sua recompensa. Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita; assim a tua esmola se fará em segredo, e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á”.

Ainda que a ajuda direta possa ser, em alguns casos, útil e necessária, é muito melhor dirigir-se à raiz do mal, em vez de contentar-se com remediar, temporariamente, seus sintomas exteriores.

A pessoa que se acha em circunstâncias materiais difíceis tem, antes de tudo, necessidade de ser ajudada, espiritual e moralmente, com pensamentos positivos que reergam seu estado de ânimo abatido, e tenham para ela o efeito das palavras milagreiras: “Levanta-te e anda!”

Ajudar um irmão a caminhar sobre seus próprios pés é melhor que provê-lo de muletas. Facilitar um meio de ganhar por si mesmo aquilo de que necessita é mais fraternal, desejável e digno do que facilitar-lhe uma ajuda que o ponha, como beneficiário, em condições de inferioridade.

Compartilhar o que temos, com espírito de solidariedade fraternal, deve ser considerado como um dever elementar, um privilégio e uma oportunidade para todo o ser humano que sinta em seu coração o laço da fraternidade, numa verdadeira cadeia de união, que une a todos os seres, e em particular, aqueles com os quais se tem uma profunda afinidade moral e espiritual.

Elevar-se sobre os sentimentos e os conceitos profanos de caridade, para realizar a verdadeira fraternidade, na qual, o que é feito para outros possui o mesmo espírito como se fosse feito para si mesmo, sem obrigação ou dever de mostrar-se reconhecido. Este tem que ser o nosso ideal.

16. EU APRENDI
-que a melhor sala de aula do mundo esta aos pés de uma pessoa mais velha;
-que ser gentil é mais importante do que estar certo;
-que eu posso fazer uma prece por alguém quando não tenho força para ajudá-lo de alguma outra forma;
-que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
-que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;
-que dinheiro não compra "classe";
-que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer;
-que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
-que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
-que Deus não fez tudo num só dia. O que me faz pensar que eu possa?
-que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
-que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
-que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
-que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu;
-que, quando o ancoradouro se torna amargo, a felicidade vai aportar em outro lugar;
-que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;
-que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
-que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
-que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você a esta escalando;
-que ignorar os fatos não os altera;
-que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos.
(William Shakespeare)

15. POEIRA NO VENTO
(dust in the win - Scorpions)
Eu fecho os meus olhos, só por um momento, e o momento já se foi.
Todos os meus sonhos passam por meus olhos cheios de curiosidade.
Tudo o que eles são é poeira ao vento.

A mesma antiga canção. Apenas uma gota d’água em um mar sem fim.
Tudo o que fazemos desaba sobre a terra, embora nos recusemos a ver.
Tudo o que somos é poeira ao vento.

Não fique esperando. Nada dura para sempre, além da terra e do céu.
Tudo vai embora, e todo o seu dinheiro não poderá comprar outro minuto.
Tudo o que somos é poeira no vento.

14. UM PRESENTE
“Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos.

A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.

Lembraria os erros que foram cometidos, para que não mais se repetissem.

A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho.

Além do trabalho, a ação.

E, quando tudo o mais faltasse, um segredo: o de buscar, no interior de si mesmo, a resposta e a força para encontrar a saída.”
Mahatma Gandhi

13. ISSO TAMBÉM PASSARÁ
Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:
"ISSO TAMBÉM PASSA".

Aí perguntaram para ele o porquê disso.

E ele disse que era para se lembrar que, quando estivesse passando por momentos difíceis, se lembrar de que eles iriam embora. Que iriam passar. E que ele teria que passar por aquilo por algum motivo.

Mas essa placa também era para lembrá-lo que, quando estivesse muito feliz, não deixasse tudo para trás e se deixasse levar, porque esses momentos também iriam passar, e momentos difíceis também viriam de novo.

E é exatamente disso que a vida é feita: "MOMENTOS". Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado.

Por algum motivo nunca esquecendo do mais importante: NADA É POR ACASO. (veja a postagem número 1, abaixo).

Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível.

A vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.

12. AS TRÊS PENEIRAS
(Sócrates)
Um homem, procurou um sábio e disse-lhe: - Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de...

Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

- Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

 Peneiras? Que peneiras?

- Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?

- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!

- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Não! Absolutamente, não!

- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?

- Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.

E o sábio sorrindo concluiu: - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.

Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque: Pessoas sábias falam sobre idéias; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

11. A RATOEIRA
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!".
A galinha, disse:
"- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda".
O rato foi até o porco e lhe disse:
"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!".
"- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces".
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
"- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!".

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do
fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vitima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.O fazendeiro pegou seu cutelo, e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém esta diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos.

10. RAÍZES PROFUNDAS
"Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa.

Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais me chamava à atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.

Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. Um certo dia, resolvi então me aproximar do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.

Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.

Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.

Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Disse-me ainda, que frequentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas.

Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei. Passados vários anos, retornei do exterior e fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes, quando percebi que o médico, meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho!

O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como que não resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.

Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam".

Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus dois filhos,  e observo como cresceram. Frequentemente, rezo por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis: "Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"... 

Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam. Sei que meus filhos encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas rezas para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.

Portanto, pretendo mudar minhas orações. Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida é muito dura. Ao contrário do que tenho feito, passarei a rezar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.

Rezamos demais para termos facilidades, mas na verdade pedidos desse tipo são raramente atendidos. O que precisamos fazer é pedir para que consigamos desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos simplesmente varridos para longe".

9. O CONSTRUTOR DE PONTES
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

- Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim.

- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.

- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.

Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.

O irmão mais novo então falou:

- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.

De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.

O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas.

- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.

E o carpinteiro respondeu:

- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

Reflexão:

Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...

O que você está esperando? Que tal começar agora!!!

Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal entendidos.

Vamos deixar isso de lado, ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo. Quanto mais amigos você tiver, melhor vai se sentir, sabe por quê?

É bom demais amar, e ser Amado, é melhor ainda.

Pense nisso e construa pontes ao seu redor.

Um abraço, e que Deus permita que  possamos  construir muitas  pontes, juntos...

8. VOCÊ É FELIZ? VOCÊ JÁ FEZ ALGUÉM FELIZ?
Estas perguntas foram feitas por um personagem no filme “Antes de Partir”.

Você só vive uma vez, portanto, por que não viver com estilo? Essa é a conclusão a que chegam dois pacientes portadores de câncer internados em um mesmo quarto, um irascível bilionário e um simplório mecânico, quando recebem as más notícias.

Cada um deles monta uma lista de coisas a serem feitas até o momento derradeiro, e juntos saem mundo afora. Descobrir a alegria antes que seja tarde demais. É uma saudação à vida, que prova que o melhor momento para se viver ainda é o agora.

7. MAS AFINAL, O QUE É INTELIGÊNCIA?
(por Issac Asimov)
Quando eu estava no exército, fiz um teste de aptidão, solicitado a todos os soldados, e consegui 160 pontos. A média era 100.

Ninguém na base tinha visto uma nota dessas e durante duas horas eu fui o assunto principal. (Não significou nada – no dia seguinte eu ainda era um soldado raso da KP – Kitchen Police)

Durante toda minha vida consegui notas como essa, o que sempre me deu uma ideia de que eu era realmente muito inteligente. E eu imaginava que as outras pessoas também achavam isso.

Porém, na verdade, será que essas notas não significam apenas que eu sou muito bom para responder um tipo específico de perguntas acadêmicas, consideradas pertinentes pelas pessoas que formularam esses testes de inteligência, e que provavelmente têm uma habilidade intelectual parecida com a minha?

Por exemplo, eu conhecia um mecânico que jamais conseguiria passar em um teste desses, acho que não chegaria a fazer 80 pontos. Portanto, sempre me considerei muito mais inteligente que ele.

Mas, quando acontecia alguma coisa com o meu carro e eu precisava de alguém para dar um jeito rápido, era ele que eu procurava. Observava como ele investigava a situação enquanto fazia seus pronunciamentos sábios e profundos, como se fossem oráculos divinos. No fim, ele sempre consertava meu carro.

Então imagine se esses testes de inteligência fossem preparados pelo meu mecânico.

Ou por um carpinteiro, ou um fazendeiro, ou qualquer outro que não fosse um acadêmico.
Em qualquer desses testes eu comprovaria minha total ignorância e estupidez. Na verdade, seria mesmo considerado um ignorante, um estúpido.

Em um mundo onde eu não pudesse me valer do meu treinamento acadêmico ou do meu talento com as palavras e tivesse que fazer algum trabalho com as minhas mãos ou desembaraçar alguma coisa complicada eu me daria muito mal.

A minha inteligência, portanto, não é algo absoluto mas sim algo imposto como tal, por uma pequena parcela da sociedade em que vivo.

Vamos considerar o meu mecânico, mais uma vez. Ele adorava contar piadas.

Certa vez ele levantou sua cabeça por cima do capô do meu carro e me perguntou:

“Doutor, um surdo-mudo entrou numa loja de construção para comprar uns pregos. Ele colocou dois dedos no balcão como se estivesse segurando um prego invisível e com a outra mão, imitou umas marteladas. O balconista trouxe então um martelo. Ele balançou a cabeça de um lado para o outro negativamente e apontou para os dedos no balcão. Dessa vez o balconista trouxe vários pregos, ele escolheu o tamanho que queria e foi embora. O cliente seguinte era um cego. Ele queria comprar uma tesoura. Como o senhor acha que ele fez?”

Eu levantei minha mão e “cortei o ar” com dois dedos, como uma tesoura.

“Mas você é muito burro mesmo! Ele simplesmente abriu a boca e usou a voz para pedir”.

Enquanto meu mecânico gargalhava, ele ainda falou:

“Tô fazendo essa pegadinha com todos os clientes hoje.”

“E muitos caíram?” perguntei esperançoso.

“Alguns. Mas com você eu tinha certeza absoluta que ia funcionar”.

“Ah é? Por quê?”

“Porque você tem muito estudo doutor, sabia que não seria muito esperto”.

E algo dentro de mim dizia que ele tinha alguma razão nisso tudo.

6. O CÉTICO E O LÚCIDO
No ventre de uma mulher estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:

- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela...

5. DOIS CAVALOS
 
Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá. De longe, parecem cavalos normais, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo: um cavalo mais jovem. Isso já é de se admirar. E pendurou um pequeno sino no pescoço do cavalo novo. Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam os dias comendo e no final do dia, o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo. E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes para, dando um tempo para que o outro possa alcança-lo. E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
Algumas vezes somos o cavalo cego, guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas. Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar o seu caminho. E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.
Ouça o meu sino. Eu estou ouvindo o seu.

4. VOANDO EM "V" COM A MÁXIMA QUALIDADE
(L.C. CABRERA)

Você sabia que os gansos voam em formação “ V” ?  E  sabe por quê? Veja o que os cientistas descobriram:

FATO: À medida que cada ave bate suas asas, ela cria um vácuo que serve de sustentação para a ave seguinte. Voando em formação  “V” o grupo consegue voar com pelo menos 71% a mais de aproveitamento, do que se cada ave voasse isoladamente.
VERDADE: Pessoas que compartilham um objetivo comum, com um sentido de TIME, chegam ao seu destino mais depressa e mais facilmente do que se o fizessem  sozinhas, porque elas se apoiam na confiança e na solidariedade uma das outras.

FATO: Sempre que um dos gansos sai fora da formação, ele repentinamente sente a resistência do ar e o atrito e ao tentar voar só, ele rapidamente retorna à formação para tirar vantagem do poder de sustentação da ave imediatamente à sua frente.
VERDADE: Existe mais força, segurança e coesão em grupo, quando pessoas vão na mesma direção, compartilham o mesmo objetivo, do que quando atuam isoladamente.

FATO: Quando o ganso líder se cansa, ele se muda para trás da formação, enquanto que a ave imediatamente atrás assume a liderança  num perfeito revezamento.
VERDADE: O revezamento é extremamente vantajoso quando se tem um trabalho árduo, e mesmo os líderes, devem revezar.

FATO: Os gansos de trás, grasnam para encorajar os da frente a manterem o ritmo e a velocidade.
VERDADE: Cada um dos que trabalham no TIME, necessita ser reforçado com apoio ativo e encorajamento, para que o ritmo do trabalho não seja quebrado, atingindo-se o objetivo comum mais rapidamente, onde todos saem ganhando.

FATO: Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros saem da formação e o seguem, para ajudar e proteger. Eles o acompanham até a solução do problema, e então reiniciam a jornada, ou se juntam a outra formação, até que encontrem seu grupo original.
VERDADE: Precisamos ser solidários. Não só nas palavras, mas principalmente nos atos. Assim, vamos procurar nos lembrar mais frequentemente de dar um grasnado de encorajamento e nos apoiar uns aos outros com amizade!

3. CRÍTICA: CAMPO MINADO DAS RELAÇÕES HUMANAS
(Maria Aparecida Araujo)

Os seres humanos possuem três desejos básicos: se sentirem importantes, serem valorizados e reconhecidos e terem sua dignidade confirmada pelos outros.

As boas maneiras e a cortesia são as ferramentas que utilizamos para reconhecermos e demonstrarmos a importância da outra pessoa.

Em geral, quando nós contradizemos, corrigimos ou criticamos alguém não é com o propósito de resolver alguma questão importante.

Basicamente, esses procedimentos visam aumentar o sentimento de importância de um à custa do outro.

Uma boa dica é se fazer a seguinte pergunta:

Será que importa mesmo que eu tenha razão?

Devemos, pois, decidir se queremos influenciar as ações das pessoas levando essa influência para o bem ou para o mal, em nosso benefício ou contra nós.

A crítica é considerada o campo minado das relações humanas, pois quando mal conduzida, pode provocar danos irreparáveis em relacionamentos sólidos. Poucos são os que dominam a arte de criticar sem ferir um destes três desejos básicos, presentes em todas as pessoas.

Não há quem não seja afetado pela crítica. É preciso saber criticar sem ferir a autoestima do outro. Não se critica a pessoa, mas sim a tarefa. A crítica positiva não humilha e nem faz com que a pessoa se sinta ofendido - ela deve motivá-la a trabalhar mais e melhor. 

Quase todas as pessoas neuróticas e infelizes são muito dadas a criticar...

Se existir alguma pessoa que o irrite ou o tire do sério, tente buscar algo pelo qual possa elogiá-la; você verá que não só ela mudará de atitude como o seu próprio conceito de si mesmo irá mudar. Devemos, além de fazer elogios sinceros, buscar elogiar os atributos da pessoa, e não a pessoa em si.

Uma das falhas mais frequentes nas relações humanas é que buscamos aumentar a nossa autoestima diminuindo a da outra pessoa. Aqueles que sempre apontam defeitos nos outros, menosprezando-os, mostram sinais de falta de autoestima.

Como a arte de criticar é tão pouco conhecida e 99% das pessoas são tão ineptas a esse respeito, a simples palavra "crítica" provoca mal-estar.

No entanto, o verdadeiro propósito da crítica não deve ser rebaixar a outra pessoa, mas sim enaltecê-la. Não é ferir seus sentimentos, mas sim melhorar seu desempenho.

2. O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS
(Mario Drummond de Andrade (1893 - 1945)

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.

As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.

'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.

O essencial faz a vida valer a pena.

E para mim, basta o essencial!

1. AS QUATRO LEIS DA ESPIRITUALIDADE

Na Índia se ensina as « Quatro Leis da Espiritualidade »

A Primeira Lei diz: « A pessoa que chega é a pessoa certa ».Significa que nada ocorre em nossas vidas por casualidade. Todas as pessoas que nos rodeiam, que interagem conosco, estão ali por uma razão, para que possamos aprender e evoluir em cada situação.

A Segunda Lei diz: « O que aconteceu é a única coisa que poderia ter acontecido. »
Nada, absolutamente nada que ocorre em nossas vidas poderia ter sido de outra maneira. Nem mesmo o detalhe mais insignificante! Não existe: "se acontecesse tal coisa, talvez pudesse ter sido diferente...". Não! O que ocorreu foi a única coisa que poderia ter ocorrido e teve que ser assim para que pudéssemos aprender essa lição e então seguir adiante. Todas e cada uma das situações que ocorrem em nossas vidas são perfeitas, mesmo que nossa mente e nosso ego resistam em aceita-las.

A Terceira Lei diz: « Qualquer momento que algo se inicia, é o momento certo. »
Tudo começa num momento determinado. Nem antes, nem depois! Quando estamos preparados para que algo novo aconteça em nossas vidas, então será aí que terá início!

A Quarta e Última Lei diz: « Quando algo termina, termina! »
Simplesmente assim! Se algo terminou em nossas vidas, é para nossa evolução! Portanto, é melhor desapegar, erguer a cabeça e seguir adiante,  enriquecidos com mais essa experiência!


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